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O que seu lixo diz sobre sua alimentação?

Como é seu lixo? Você descarta mais lixo orgânico ou embalagens ? O texto elaborado pela nutricionista Julieta Ritta traz a reflexão sobre a densa relação de nossos lixos, alimentação e fator de risco a diversas doenças que podem ser consequência de uma alimentação com base nos industrializados.


 

A sua lista de compras e o lixo que você gera podem falar muito sobre você!

Onde você faz a maior parte das suas compras? No supermercado, no mercado de produtos orgânicos, na feira ou na loja de produtos naturais?

Quando você vai ao (super) mercado, quais as gôndolas que você visita? Você leva uma lista de compras?

Como é o lixo da sua casa? Cheio de embalagens ou cheio de cascas e restos de comida?

Pois é, esse artigo começa com perguntas para convidar a refletir um pouco sobre a organização da sua alimentação diária e das suas compras de alimentos. E é importante reforçar essa palavrinha (“alimentos”), já que a base da nossa alimentação deveria ser de alimentos e não de produtos industrializados.

Dependendo das gôndolas do supermercado que você visita a gente poderia prever como está a sua nutrição e saúde. Caso você passe na parte de congelados prontos, biscoitos, bebidas, salgadinhos e/ou guloseimas, é bem provável que seu corpo esteja inflamado e que você apresente algum nível de resistência à insulina, tal vez colesterol e triglicerídeos elevados e/ou hipertensão (tal vez você já faça uso de medicamentos para o controle desses problemas). E se você ainda não tem esses problemas, mas continuar consumindo esses produtos industrializados diariamente, você é um candidato para apresentar um ou vários desses problemas relacionados a doenças crônico-degenerativas.

Quando o nosso organismo apresenta uma doença crônica é bem provável que ela advenha de um ou mais hábitos de vida crônicos também, ou seja, de hábitos diários e não esporádicos. E as doenças crônicas têm, em geral, um grande defeito (ao meu ver): elas não apresentam sintomas claros! Uma glicose elevada, colesterol ou triglicerídeos altos, inflamação crônica, fígado com esteatose (acumulando gordura)… nada isso apresenta sintomas, os diagnósticos aparecem ao realizar exames laboratoriais (ou de imagem no caso da esteatose hepática), e nem sempre os profissionais de saúde chamam a devida atenção dos seus pacientes no intuito de mudar seus hábitos de vida.

Voltando as compras: se você vai pouco ao (super) mercado ou, quando vai, a lista de compras é de alguns alimentos pontuais que você pode conseguir na gôndola de produtos mais “naturebas”, sem glúten, integrais, orgânicos… Se você nem precisa passar na parte de congelados, bebidas, salgadinhos, biscoitos e doces, é bem provável que você esteja no caminho certo, desinflamado (ou desinflamando se isso é recente), se sentindo mais disposto e com mais energia do que antes (ou do que as pessoas que se alimentam com produtos industrializados), e é bem provável que você tenha um futuro promissor quanto à sua saúde e qualidade de vida.

E quanto ao lixo, o que dizer? Se o lixo de recicláveis (embalagens plásticas ou de alumínio, papelão, vidros, garrafas) encher mais rápido do que o lixo orgânico, a previsão é a mesma. Se o lixo orgânico da tua casa demora para encher há algumas coisas que poderíamos prever sobre você: ou você quase não come em casa (nem prepara seu alimentos para levar ao trabalho, o que te faz depender da comida oferecida em restaurantes e lanchonetes), ou você come muitos produtos industrializados (enchendo rapidamente o lixo de embalagens), ou você já está tão avançando que consegue aproveitar cascas e sementes em receitas especiais, e se organiza muito bem para não sobrar comida que precise depois jogar fora.

O nosso organismo apresenta ainda uma genética muito similar a do homem primitivo, que se alimentava com alimentos fornecidos pela natureza. Milhares de anos se passaram sendo dessa forma, e muitos poucos anos desde que a gente tem produtos industrializados à disposição. É por isso que está havendo tantas mudanças no corpo das pessoas e essa é umas das causas das doenças crônicas estarem sendo tão comuns. Sem ir tão longe (homem primitivo), quando a gente vê fotos das cidades nos anos 20 ou 30, podemos reparar que as pessoas eram magras e longilíneas, na sua grande maioria. Em geral se locomoviam mais a pé e de bicicleta que de carro, tinham tempo para preparar suas comidas caseiras e comiam alimentos de verdade.

Então, olhando para a sua lista de compras, o percurso que você faz no supermercado, o lixo que você gera, o conteúdo da sua geladeira e do seu armário, o que você vislumbra? Poderíamos dizer que isso é quase que uma bola de cristal…

Agora, se você identificou que algumas mudanças deverão ser feitas e não sabe por onde começar, não desista por parecer difícil, comece pelo pequeno para ir chegando ao grande. Como eu sempre digo “PEQUENAS mudanças podem fazer GRANDES diferenças”, desde que mantidas no tempo, cronicamente. Observe, pense, reflita, procure ajuda especializada e MUDE! Mude sem medo de ser feliz!

 


 

AUTORA:

Julieta C. Ferreyra Ritta

Nutricionista Clínica Funcional

Terapeuta Holística

Especialista em Saúde Quântica

Mestre em Ciências dos Alimentos

Celular e Whatsapp 48- 9 9966-5275

www.julietaritta.com

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