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Alimentação e Estudos

Você sabia que a alimentação tem papel importante na forma como aprendemos, nos concentramos e raciocinamos? Nesse post, trazemos 5 dicas para melhorar o aprendizado por meio da alimentação!


Já parou para pensar que a forma como nos alimentamos influencia na atividade cerebral?

Isso ocorre porque a maior parte do combustível utilizado pelo cérebro para manter-se ativo e com bom desempenho é retirado da dieta, sendo a “glicose” a principal fonte de energia. Sabendo disso, é de extrema importância compreender como ocorre a utilização dessa glicose pelo cérebro. Quando um indivíduo tem as necessidades nutricionais atendidas, ele é capaz de desenvolver atividades que demandam esforço e concentração de forma apropriada.

Desta forma, listamos algumas dicas para a alimentação que fazem a diferença para um bom aprendizado numa rotina de estudos.

1-      O café da manhã é importante

O cérebro é um órgão altamente especializado e que consome exagerada quantidade de energia. Cerca de 60% da glicose circulante no sangue é destinada a alimentá-lo. Assim, num período de jejum, como é o caso de uma noite de sono, ocorre consumo da energia que o fígado armazena em forma de glicogênio e, portanto, ao acordarmos, nosso nível de glicose encontra-se baixo, deprimindo, assim, a qualidade de raciocínio, concentração, entre outras que são pertinentes ao cérebro.

2-     Alimente-se regularmente

Fornecer energia em tempo adequado ao organismo ajuda a manter o cérebro ativo e, assim, a energia adquirida dos alimentos (energia química) é transformada em energia mecânica no nosso corpo sob a forma de calorias. Essa energia deve ser suficiente para as atividades cotidianas do indivíduo, seja aquelas intrínsecas ao funcionamento do organismo, seja a prática de atividade física e até mesmo o aprendizado.

3-      Beba muita água

Quando não é fornecida quantidade adequada de água, a capacidade de concentração e a memória de curto prazo podem ser reduzidas. Uma desidratação mínima do corpo pode fazer com que o desempenho de uma pessoa caia de modo significativo, podendo levar à dificuldade de realizar cálculos simples de matemática e dificultar a leitura.

4-      Invista nas fibras e evite ultraprocessados

Manter uma alimentação rica em frutas e outras fontes de fibras permite maior saciedade e mantém os níveis de açúcar no sangue estáveis por maior período de tempo. Esses alimentos são carboidratos não refinados e tem uma importante atuação no fornecimento de energia para o cérebro e podem contribuir para uma melhor velocidade de raciocínio. Por outro lado, ultraprocessados são ricos em gorduras e/ou açúcares, promovendo uma composição nutricional desbalanceada, segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira.

5-     O estresse na rotina de estudos e a alimentação

O estresse, também causado por uma rotina pesada de estudos, estimula o corpo a produzir cortisol, um hormônio glicocorticoide produzido pela glândula adrenal,  localizada acima dos rins e que também é responsável pela produção de adrenalina no organismo. Quando liberado na corrente sanguínea, o cortisol tem efeito inibidor da síntese proteica e lipídica para conversão dos macronutrientes em glicose no sangue. Isso pode estar relacionado com a sensação de aumento de apetite e a preferência por alimentos ricos em carboidratos refinados, aumentando a sensação de prazer temporária que o alimento produz e que pode provocar vício com facilidade.

Por isso, atente-se para o consumo consciente. Sempre que for realizar uma refeição, preste atenção e verifique se realmente está com fome e mais importante, na qualidade de sua refeição. Bons estudos!

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